O MUNDO ainda dispõe de recursos naturais e humanos para se recuperar da situação drástica de degradação ambiental que se encontra. Pontos essenciais como tolerância, respeito à diversidade, valorização das relações humanas, supremacia do ser sobre o ter, denotam que o homem é o ‘predador’ integrante e indissociável desse organismo vivo conhecido como Terra.
É necessário que se pense em desenvolvimento sustentável para salvar a humanidade e não o planeta! A humanidade é que está em risco, pois o planeta continuará a existir com ou sem a presença do homem por bilhões de anos.
De acordo com o Ex-Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Walter Lazzarini, os negócios empresariais serão sustentáveis ou não serão negócios. É usual ouvir na mídia que o mundo está sob uma “onda verde”, como se fosse algo que vem e vai, no entanto, essa “onda” não vai passar, uma vez que a atenção a questão ambiental é crucial para a subsistência humana. O futuro é agora, já é possível observar escassez de água, falta de terras agriculturáveis, desmatamento de florestas em expansão, emissão exacerbada de CO2 e lixo pelos grandes centros urbanos. Dos 190 países integrantes da Organização das Nações Unidas, nove deles detêm 50% da água disponível na Terra (97,5% de água salgada e apenas 2,5% água doce). Estima-se que, no ano de 2050, a população mundial chegue a 9 bilhões de pessoas, dos quais 4 bilhões deverão sofrer com a escassez de água.
O homem precisa urgentemente repensar seus hábitos de vida e percorrer por caminhos que o levem a sustentabilidade econômica, social e ambiental – Triple-bottom line, para assim se satisfazer de suas necessidades do presente, como o atendimento aos pobres e manutenção da capacidade das gerações futuras, seja através de práticas ou ‘teorias’ sobre responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
Para sueco Björn Stigson, presidente do WBCSD (World Business Council for Sustainable Development), “não há empresas saudáveis em sociedades falidas.” O futuro do planeta, ou seja, o nosso e das gerações que estão por vir, é uma questão de atitude.
Atitude global, mas que nasce e se viabiliza a partir de gestos individuais. Gestos que, aos poucos, vão transformando a realidade e inaugurando uma nova forma de existir. Tomando como exemplo, a empresa brasileira fabricante de papéis, Suzano mostrou um pouco disso ao investir na fabricação de papel a partir do eucalipto, sem destruir espécies nativas, usando inovação tecnológica para preservar o meio ambiente e, ao mesmo tempo gerar emprego e renda.
Na construção civil a movimentação em torno da arquitetura ecológica pode ser medida com o aumento nos pedidos de certificação. Em 2007, existia apenas um edifício certificado no Brasil, a agência do banco ABN Amro, situada em Cotia – SP. Até junho de 2008, já são 47 pedidos de certificação pelo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), desenvolvido pelo U.S. Green Building Council (USGBC). Além do certificado americano há também o certificado Aqua (Alta Qualidade Ambiental), que adapta normas técnicas de sustentabilidade da França à realidade da construção civil do Brasil. A certificação dá credibilidade ao empreendimento. Em um edifício sustentável o consumo de energia é, em média, 30% menor; o de água de 30 a 50%; a redução de resíduos, de 50 a 90%; e a emissão de dióxido de carbono, de 35%. O desenvolvimento sustentável é o meio para conjugar o crescimento econômico com a redução das desigualdades sociais e a degradação do meio ambiente. By Clayton Fernandes
É necessário que se pense em desenvolvimento sustentável para salvar a humanidade e não o planeta! A humanidade é que está em risco, pois o planeta continuará a existir com ou sem a presença do homem por bilhões de anos.
De acordo com o Ex-Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Walter Lazzarini, os negócios empresariais serão sustentáveis ou não serão negócios. É usual ouvir na mídia que o mundo está sob uma “onda verde”, como se fosse algo que vem e vai, no entanto, essa “onda” não vai passar, uma vez que a atenção a questão ambiental é crucial para a subsistência humana. O futuro é agora, já é possível observar escassez de água, falta de terras agriculturáveis, desmatamento de florestas em expansão, emissão exacerbada de CO2 e lixo pelos grandes centros urbanos. Dos 190 países integrantes da Organização das Nações Unidas, nove deles detêm 50% da água disponível na Terra (97,5% de água salgada e apenas 2,5% água doce). Estima-se que, no ano de 2050, a população mundial chegue a 9 bilhões de pessoas, dos quais 4 bilhões deverão sofrer com a escassez de água.
O homem precisa urgentemente repensar seus hábitos de vida e percorrer por caminhos que o levem a sustentabilidade econômica, social e ambiental – Triple-bottom line, para assim se satisfazer de suas necessidades do presente, como o atendimento aos pobres e manutenção da capacidade das gerações futuras, seja através de práticas ou ‘teorias’ sobre responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
Para sueco Björn Stigson, presidente do WBCSD (World Business Council for Sustainable Development), “não há empresas saudáveis em sociedades falidas.” O futuro do planeta, ou seja, o nosso e das gerações que estão por vir, é uma questão de atitude.
Atitude global, mas que nasce e se viabiliza a partir de gestos individuais. Gestos que, aos poucos, vão transformando a realidade e inaugurando uma nova forma de existir. Tomando como exemplo, a empresa brasileira fabricante de papéis, Suzano mostrou um pouco disso ao investir na fabricação de papel a partir do eucalipto, sem destruir espécies nativas, usando inovação tecnológica para preservar o meio ambiente e, ao mesmo tempo gerar emprego e renda.
Na construção civil a movimentação em torno da arquitetura ecológica pode ser medida com o aumento nos pedidos de certificação. Em 2007, existia apenas um edifício certificado no Brasil, a agência do banco ABN Amro, situada em Cotia – SP. Até junho de 2008, já são 47 pedidos de certificação pelo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), desenvolvido pelo U.S. Green Building Council (USGBC). Além do certificado americano há também o certificado Aqua (Alta Qualidade Ambiental), que adapta normas técnicas de sustentabilidade da França à realidade da construção civil do Brasil. A certificação dá credibilidade ao empreendimento. Em um edifício sustentável o consumo de energia é, em média, 30% menor; o de água de 30 a 50%; a redução de resíduos, de 50 a 90%; e a emissão de dióxido de carbono, de 35%. O desenvolvimento sustentável é o meio para conjugar o crescimento econômico com a redução das desigualdades sociais e a degradação do meio ambiente. By Clayton Fernandes