O Brasil, de dimensões territoriais gigantescas e com diferenças entre índices populacionais e econômicos em relação a suas regiões geográficas, tem hoje enormes desafios para apresentar e gerir políticas públicas que contemplem em toda sua amplitude o desenvolvimento da infraestrutura nacional para beneficio de seu maior capital social – O Povo Brasileiro.
Diversas são os núcleos familiares situados em áreas rurais e peri-urbanas, de todas as regiões do Brasil, que não possuem acesso aos serviços públicos de energia elétrica, apesar das obrigações constitucionais e contratuais que são inerentes ao governo e as empresas concessionárias de serviço público de energia elétrica, respectivamente.
Garantir oferta de energia para instalações localizadas em regiões isoladas também é um desafio para empreendedores e para o poder público. Foi pensando nesse contexto social que como consultor do setor de energia, paritcipei e atuei no desenvolvimento de tecnologia inovadora para geração de energia renovável a partir de pequenas centrais hidreletricas na região da amazônia legal brasileira. Com a criação do TS (trubina e gerador acoplado baseado em projeto de ultracentrífuga nuclear) é possível a obtenção de energia elétrica a partir de pequenas quedas d´agua e/ou mesmo com a velocidade das correntezas dos rios amazônicos, suprindo assim a necessidade de desenvolvimento e progresso as populações ribeirinhas com o uso de equipamentos focados em geração de energia e sustentabilidade conservacionista de cultura local.
A micro-geração distribuída tem papel fundamental no atendimento de locais inacessíveis as redes elétricas, bem como na complementaridade e diversificação da matriz elétrica dos sistemas conectados, no entanto ela enfrenta diversas barreiras:
1. Institucional – falta, ou inexistência de comandos legais que atendam as estas situações da micro-geração conectada a rede de distribuição (inclusive baixa tensão) e em sistemas isolados das redes elétricas.
2. Social – em muitos casos as famílias que não tem acesso a serviços públicos de energia, acabam por migrar para outras regiões do Pais em busca de melhor opção para sobreviver e buscar seu desenvolvimento pessoal/financeiro;
3. Ambiental/geográfico – em condições mais extremas a questão ambiental não permite que os núcleos familiares tenham acesso a serviços públicos de energia devido a restrições provocadas pelo meio ambiente em que vivem; é o caso de populações na Amazônia;
4. Desenvolvimento técnico – a falta, ou escassez de investimentos em pesquisas na academia, nos faz um País importador de tecnologias, importador de conhecimento, uma vez que o profissional local, mesmo que com alta capacitação, não consegue desenvolver sua criatividade e idéias;
5. Economia de escala – a pequena geração distribuída no Brasil, ainda encontra-se voltada para aplicações de telecomunicações em sua maioria, tornando-as com preços inacessível para seu amplo uso comercial;
6. Fiscal/ industrial – a falta de uma política publica industrial e de incentivos e renuncia fiscal, e a falta de escala não atraem os investidores nacionais e internacionais para fabricarem seus equipamentos aqui no Brasil, tornando-nos mais uma vez mero compradores de tecnologia/conhecimento, deixando de gerar empregos e patentes aqui no Brasil.
Neste contexto é interessante atenção as diversas questões legais e regulatórias das inúmeras iniciativas governamentais e não governamentais que interagem na composição deste mosaico, na busca de soluções para a geração de energia elétrica no Brasil. Como consultor de bens de capitais e comunicação me disponibilizo a apresentar projetos aos interessados ao setor e a políticos, como Banco de projetos sustentáveis vinculados a Fundos de Desenvovilmento, tecnologia TS com aplicabilidade responsável em meio a bacia amazõnica, alternativas para gerar energia limpa aos batalhões militares de fronteiras e comunidades ribeirinhas e isoladas da nação brasileira. www.royalbusinessconsult.com.br / clayton@royalbusinessconsult.com.br By Clayton Fernandes - Signatário do Pacto Global das Nações Unidas.