Com o objetivo de pressionar Europa e Estados Unidos a combater
o déficit que ameaça paralisar o crescimento econômico global, as nações mundiais {reunidas sob a égide do Fundo Monetário Internacional
(FMI)} concordaram em rever seus progressos econômicos, a partir de seis meses.
Resumir medidas planejadas previamente, como estabelecer um novo programa de
compra de títulos pelo Banco Central Europeu e evitar o "abismo fiscal"
norte-americano de corte de gastos e aumento de impostos, que deve
acontecer no próximo ano.
A lista de reformas foi um reconhecimento de frustração
dentro do FMI e entre muitos mercados emergentes à lenta resposta aos
grandes riscos que a economia mundial corre.
O painel diretivo do FMI, representando 188
países, que são membros do Fundo, elogiou as medidas que já foram
tomadas, particularmente na Europa, para fazer o sistema financeiro mais
seguro, mesmo que as políticas não sejam amplas o suficiente.
Entretanto, há pouca evidência concreta de que novos progressos estão sendo alcançados
nas nações endividadas do mundo, devido a problemas políticos de seus líderes.
As eleições presidenciais nos Estados Unidos e a troca
de liderança na China, que ocorre uma vez por década, acontecerão ainda em 2012. A zona do euro precisa direcionar decisões em vários
governos nacionais, com o ministro das Finanças da Rússia, Anton
Siluanov, comparando a tarefa a manobrar um tanque com 17 capitães no
comando.
Os líderes mundiais precisam otimizar suas visões em relação ao mundo financeiro e político, pois ambos devem percorrer o mesmo viés, com vértices voltados ao desenvolvimento de cada nação locomotiva motriz em relação aos países vagões de incrementais. Fonte: Reuters. By Clayton Fernandes