É possível praticar a espiritualidade no mundo corporativo? Segundo o Lama Padma Santem, ou Lama Gaúcho, mestre do budismo tibetano, o ser humano tem grande capacidade de transformar mudanças em oportunidades de desenvolvimento e crescimento.
Para que uma organização, uma sociedade, uma nação e o Planeta se desenvolvam de maneira sustentável faz-se necessário que o ser humano assuma uma atitude básica de cuidado diante da vida em todas as suas manifestações. Isso só poderá ocorrer com a instauração de uma cultura de sustentabilidade.
O que é uma cultura de sustentabilidade? Pode se dizer que é uma maneira de ver, entender, sentir, decidir, agir, reagir e interagir compartilhada entre os seres humanos em relação a si mesmos (autocuidado), aos outros seres humanos (altercuidado), em relação ao ambiente natural, econômico, social e político em que se está inserido (ecocuidado) e, finalmente, em relação às crenças, princípios e valores que presidem a dimensão espiritual de nossa existência (transcuidado). Tal concepção está embasada no conceito de ética biofílica relatada por Erich Fromm em seu livro O Coração do Homem. A definição de biofílica vem do grego; bios significa vida e phiplia, amor, amizade. A ética biofílica, portanto, é uma atitude de amor, zelo, reverência e respeito pela vida que se traduz numa atitude de cuidado diante dela.
As reflexões ditas pelo Lama Gaúcho, em palestras motivacionais para as empresas Braskem, Copesul e Ipiranga, relatam que as transições do homem ocorrem naturalmente e fazem parte da vida e os sonhos sustentam a vida. “Todos são capazes de construir uma nova paisagem, um novo futuro”.
As raízes da atual idéia de desenvolvimento sustentável surgiram com o conceito de eco desenvolvimento de Ignacy Sachs, na conferência mundial sobre meio ambiente de Estocolmo em 1972. Outro marco, acontece em 1987 a publicação do relatório O nosso futuro comum, elaborado pela Comissão de Brundtland, que serviu de base para as reflexões da ECO-92 no Rio de Janeiro, ao qual gerou a Agenda 21. Em 1997, na Convenção do Clima, foi aprovado o Protocolo de Kyoto. No ano de 2000, a ONU realiza em NY a Cúpula do Milênio, que resultou na aprovação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Em 2002, Johannesburgo sedia a Conferência Rio+10 e, o Brasil sugere ali que a matriz energética mundial utilizasse 10% de energia limpa, mas as nações ricas e com interesses antagônicos não aprovaram tal sugestão. Já em 2007, na cidade luz (Paris) acontece a publicação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Esse resumo do vetor de sustentabilidade mundial clareia para as instituições os fenômenos multidimensionais: econômico, social, político, ambiental e cultural.
O aquecimento global foi um dos principais temas da edição de 2007 do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça). Ali o então Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, realizou um convite ao setor privado para que, juntamente com algumas agências da ONU e outros atores sociais, contribuísse para a ampliação e detalhamento da prática da responsabilidade socioambiental corporativa.
As organizações empresariais são grandes laboratórios humanos, portanto, a prática de espiritualidade no mundo corporativo é factível, possível e agora é o momento! As ações de responsabilidade social empresarial se entrelaçam em meio às atitudes humanitárias de seus colaboradores. Que o espírito da Natividade possa reascender a chama solidária presente no coração de cada ser corporativo.
Para que uma organização, uma sociedade, uma nação e o Planeta se desenvolvam de maneira sustentável faz-se necessário que o ser humano assuma uma atitude básica de cuidado diante da vida em todas as suas manifestações. Isso só poderá ocorrer com a instauração de uma cultura de sustentabilidade.
O que é uma cultura de sustentabilidade? Pode se dizer que é uma maneira de ver, entender, sentir, decidir, agir, reagir e interagir compartilhada entre os seres humanos em relação a si mesmos (autocuidado), aos outros seres humanos (altercuidado), em relação ao ambiente natural, econômico, social e político em que se está inserido (ecocuidado) e, finalmente, em relação às crenças, princípios e valores que presidem a dimensão espiritual de nossa existência (transcuidado). Tal concepção está embasada no conceito de ética biofílica relatada por Erich Fromm em seu livro O Coração do Homem. A definição de biofílica vem do grego; bios significa vida e phiplia, amor, amizade. A ética biofílica, portanto, é uma atitude de amor, zelo, reverência e respeito pela vida que se traduz numa atitude de cuidado diante dela.
As reflexões ditas pelo Lama Gaúcho, em palestras motivacionais para as empresas Braskem, Copesul e Ipiranga, relatam que as transições do homem ocorrem naturalmente e fazem parte da vida e os sonhos sustentam a vida. “Todos são capazes de construir uma nova paisagem, um novo futuro”.
As raízes da atual idéia de desenvolvimento sustentável surgiram com o conceito de eco desenvolvimento de Ignacy Sachs, na conferência mundial sobre meio ambiente de Estocolmo em 1972. Outro marco, acontece em 1987 a publicação do relatório O nosso futuro comum, elaborado pela Comissão de Brundtland, que serviu de base para as reflexões da ECO-92 no Rio de Janeiro, ao qual gerou a Agenda 21. Em 1997, na Convenção do Clima, foi aprovado o Protocolo de Kyoto. No ano de 2000, a ONU realiza em NY a Cúpula do Milênio, que resultou na aprovação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Em 2002, Johannesburgo sedia a Conferência Rio+10 e, o Brasil sugere ali que a matriz energética mundial utilizasse 10% de energia limpa, mas as nações ricas e com interesses antagônicos não aprovaram tal sugestão. Já em 2007, na cidade luz (Paris) acontece a publicação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Esse resumo do vetor de sustentabilidade mundial clareia para as instituições os fenômenos multidimensionais: econômico, social, político, ambiental e cultural.
O aquecimento global foi um dos principais temas da edição de 2007 do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça). Ali o então Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, realizou um convite ao setor privado para que, juntamente com algumas agências da ONU e outros atores sociais, contribuísse para a ampliação e detalhamento da prática da responsabilidade socioambiental corporativa.
As organizações empresariais são grandes laboratórios humanos, portanto, a prática de espiritualidade no mundo corporativo é factível, possível e agora é o momento! As ações de responsabilidade social empresarial se entrelaçam em meio às atitudes humanitárias de seus colaboradores. Que o espírito da Natividade possa reascender a chama solidária presente no coração de cada ser corporativo.
Dezembro de 2008. Texto by Clayton Fernandes
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