As organizações vêm passando por processos de ajustes estruturais e fusões, permanecendo nos empregos, em geral, os mais qualificados.
Há muito tempo o empreendedorismo e o interesse sobre empreendedores deixou de ser moda e passou a ser essencial a uma nação e suas economias regionais.
Hoje, a personalidade empreendedora - um jeito de ser - que corresponde a 3,5 a 5% da população mundial, e a conduta empreendedora - pessoas que são orientadas para resultados com traços de iniciativa, risco e visão - representam nada menos que 81% dos negócios geradores de empregos e do PIB de um país através da PEME (Pequenas e Médias Empresas).
Cerca de 15% dos jovens no Brasil estão envolvidos com o empreendedorismo, ou seja, o equivalente a 3,82 milhões de pessoas. E do total de empreendedores brasileiros (em todas as faixas etárias) 25% são jovens.
Nas pesquisas recentes do GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que mede a taxa de empreendedorismo em vários países, foram revistos os critérios para identificar naturezas distintas de empreendedorismo nos diferentes países, a saber, empreendedorismo por necessidade e por oportunidade.
A título de comparação, a França é o primeiro país do mundo em empreendedorismo por oportunidade e praticamente não possui empreendedores por necessidade. Isso significa que grande parte do empreendedorismo desenvolvido no Brasil resulta de uma questão de sobrevivência, uma vez que não há trabalho para todos e há necessidade de geração de renda.
Trata-se de uma situação extremamente grave e com conseqüências desastrosas, não só em termos de perspectiva de vida como no de auto-estima. Não encontrando trabalho e incapaz de gerar renda, esta população permanece em total desalento e sem motivação para novas iniciativas.
Em vista disso, transformar o empreendedorismo por necessidade de sobrevivência em oportunidades de negócios é o grande desafio que se coloca para os governos e as instituições.
By Ton
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