5 de maio de 2010

Banco de investimentos sociais

Na história do mundo sempre houve em todas as sociedades uma idealização de um mundo melhor, mais justo e igualitário. Hoje a sustentabilidade é a bola da vez em sociedades ditas desenvolvidas e é recomendada pelas Nações Unidas a todos os países do mundo.

É importante notar que a interdependência do homem com a biodiversidade gera condições técnicas que pode levar a sociedade a se extinguir e até mesmo perder o status de humanidade, uma vez que a discussão de mundo é focada em utopias.

A presença do poder público é fundamental para regularizar as áreas territoriais da Amazônia. O principal problema da região amazônica como um todo é a ausência de uma organização fundiária, que acaba afastando investimentos vantajosos de empresas e instituições nacionais.

A instalação de grandes projetos na Amazônia vem sendo acompanhada de forma cada vez mais intensa pela sociedade civil, atenta às transformações causadas por esses empreendimentos no meio ambiente e nas comunidades e suas relações sociais.

Algumas empresas, comprometidas com uma mudança de paradigma rumo à sustentabilidade, têm se antecipado e buscado práticas empresariais que não só cumpram a legislação vigente, mas que também incorporem a sustentabilidade de forma efetiva e duradoura, tanto nas suas operações internas como nas suas relações com as populações locais e com o meio ambiente onde se instalam.

Apesar desse contexto positivo, ainda são poucas as experiências em relação a alternativas inovadoras de intervenção que promovam o desenvolvimento local sustentável, especialmente em regiões de complicada configuração socioambiental.

Belo Monte pode abrir portas para a ação de socioeconomia, com base em um fato real: a inserção de um empreendimento de geração de energia elétrica – Usina Hidroelétrica de grande porte no Estado do Pará, Amazônia, Brasil - com respaldo de projetos responsáveis focados em sustentabilidade e direitos humanos e ambientais.

O engajamento e exemplo do setor privado, público e não governamental na implementação de iniciativas como estas são fundamentais, no momento em que a responsabilidade das instituições é cada vez mais objeto de demanda da sociedade. A empresa paulista Royal Business & Associados está apta a atender a demanda do consórcio Norte Energia em ações de responsabilidade socioambiental prol de Belo Monte (www.royalbusinessconsult.com.br).
By Clayton Fernandes

12 de abril de 2010

Empresas, sociedade e ações sustentáveis

Valorização da família, educação para a vida profissional, gestão empresarial, exercício comunitário de cidadania e conservação ambiental são elementos-chave para o desenvolvimento de ações sustentáveis.

No mundo pós-moderno, onde as relações de convivência entre homem e natureza andam fora de sintonia, as ameaças do aquecimento global estimulam a ascensão do tema sustentabilidade na mídia e entre diferentes atores sociais.

A repercussão de um produto de mídia, o filme ‘Uma Verdade Inconveniente’, com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, populariza cada vez mais o tema sustentabilidade.

Na década de 1960, o cinema americano incorporava, em seus roteiros os valores da “guerra fria”, como se pode verificar nos filmes clássicos de espionagem ancorados por Sean Connery no papel do agente 007. Em 2008; no 22º longa-metragem com o espião criado pelo escritor Ian Flemming e o segundo em que Daniel Craig - o sexto ator a trabalhar como 007, faz o papel; o roteiro de ‘Quantum of Solace’ se desenvolve ao redor do tema sustentabilidade. A ideia do último roteiro de 007 ‘vendida’ ao público requer cautela para a questão social, econômica e ambiental – bases da sustentabilidade do Planeta. Uma vez que o enredo fictício se mistura com a realidade.

Hoje existem organizações mundiais ditas ambientalistas e socialmente responsáveis, mas o que se pode constatar muitas vezes é que – como diz o filme de 007 – não passam de predadores do planeta em nome da vida. Tais órgãos se escondem atrás de imagens sustentáveis – conhecidas também como Greenwashing – que visam o lucro através do capital insustentável.

Sustentabilidade é simples, portanto, óbvia na sua formulação ortográfica, ao pé da letra pode ser lido como algo que se mantém ao longo do tempo. Seu conceito está associado ao desenvolvimento sustentável, que envolve o desafio de tomar decisões levando em conta questões ambientais, sociais e econômicas, sob a perspectiva do longo prazo.

No caso dos recursos naturais, por exemplo, deve prever o uso de recursos renováveis que permita a capacidade natural de reposição, e o uso dos não-renováveis de forma moderada e eficiente.

Do ponto de vista social, deve buscar a melhoria e manutenção do bem-estar social no longo prazo, com participação dos atores sociais nas decisões coletivas.

Para as empresas e governos, incorporar a sustentabilidade significa adotar uma nova forma de gestão, que envolve o modo de tratar os colaboradores, os impactos sobre o meio ambiente e sobre a comunidade e as relações com clientes e fornecedores. By Clayton Fernandes

1 de março de 2010

A Nova Economia na Amazônia

Com foco na redução das emissões de gases de efeito estufa na pecuária, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) pretende incentivar os produtores a melhorarem a qualidade dos pastos. Esse procedimento pode reduzir o ciclo de produção de três anos, em média, para até dois anos.

“Pastagens hoje degradadas, que estão com baixíssima produtividade, se receberem um investimento adequado e tratamento de solo, terão o ciclo de produção do gado bastante reduzido, talvez de nove meses a um ano. Com isso melhora a questão ambiental, com menor custo e maior produtividade da nossa pecuária”, afirmou o presidente da Abiec, Roberto Gianetti.
A pecuária foi apontada como responsável pela metade das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, segundo pesquisa desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela organização não governamental (ONG) Amigos da Terra. O estudo, que considera principalmente o período de 2003 a 2008, mostra que a pecuária emite aproximadamente 1.000 milhões de toneladas (Mton) de gases de efeito estufa por ano, de uma produção total no país de 2.000 a 2.200 Mton anuais.

As três principais fontes de emissões de gases de efeito estufa relacionadas a criação de gado, de acordo com a pesquisa são: o desmatamento para a formação de pastagens, as queimadas de pastagens, e a fermentação entérica do gado (produção de gases durante a digestão).

Amazônia e pecuária: A atual economia da Amazônia que tem a pecuária como atividade de desenvolvimento impacta fortemente o bioma regional. A principal causa do desmatamento da floresta, segundo técnicos está vinculada a expansão desordenada de atividades agrícolas - pecuária - falta de investimento tecnológico e meios de geração de renda com políticas sustentáveis para a população amazonida.

Nesse contexto tendo em vista a prática de técnicas de produção sustentáveis, novas tecnologias que viabilizem a produção de alimentos e a geração de renda e empregos é extremamente importante para reduzir a vulnerabilidade econômica dos produtores da Amazônia legal. A Royal Business & Associados tem disponível projetos específicos correlacionados a nova economia por uma pecuária sustentável na Amazônia Legal. Em parceria com a OSCIP Radar Social, do Rio de Janeiro, através de seu presidente Sandro Fraga, a empresa de consultoria está apta a realizar trabalhos com foco em sustentabilidade e desenvolvimento econômico, como pecuária sob a técnica francesa de manejo de pasto, conhecida como Voisin. Visite o site www.royalbusinessconsult.com.br e solicite uma reunião de pauta sobre o tema. By. Clayton Fernandes.

3 de fevereiro de 2010

Considerações Sustentáveis

O desenvolvimento sustentável é um conceito que incorpora políticas e atividades econômicas como a geração de energia, o direcionamento da gestão urbana, os objetivos ambientais e a integração de idéias e soluções eficientes que podem ser alcançadas de forma cooperativa com o esforço em conjunto. Agora ao ganhar impulso no cenário mundial, o desenvolvimento sustentável está começando significativamente redefinir suas políticas de tomada de decisão entre empresas privadas e entidades governamentais. Iniciativas de desenvolvimento Sustentável podem variar muito em ambos os alcances e aplicações, bem como no sucesso. São Paulo, Brasil. Por. Clayton Fernandes.

14 de janeiro de 2010

Instituições Sustentáveis

Há uma década o mundo se uniu para um esforço de 15 anos de combate à pobreza, fome e doenças. Em 2010 é necessário que o mundo corporativo foque em ações que ajudem a sociedade como um todo a atingir as Metas do Milênio, estabelecidas pelas Nações Unidas. O desenvolvimento sustentável da economia é a saída para o ano que acaba de nascer.
Segundo o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, o tema sustentabilidade deverá ter sete prioridades estratégicas estabelecidas para a ONU neste ano, entre elas também está o pacto sobre mudanças climáticas - discutidas na Conferência de Copenhague, que foi relatada e postada em (http://mixideias.blogspot.com/).

Instituições Sustentáveis; Em 2010 as cidades podem se caracterizar como pólos de geração de renda sustentáveis com projetos e ações empreendedoras legais.É pertinente ressaltar o reforço da necessidade de ampliar as parcerias entre governos e empresas. As Parcerias Público-Privadas (PPPs) é uma maneira viável de introduzir soluções de eficiência econômica e social. A discussão da sustentabilidade nas cidades passa por assuntos tão diversos quanto governança, planejamento, infra-estrutura, transporte, emprego, tecnologia, cultura, desenvolvimento comunitário, meio ambiente, saúde e segurança. No entanto, os sistemas de governança não têm evoluído no mesmo ritmo em que avançam os limites das regiões urbanas e as atividades econômicas. As cidades não só estão maiores, como também mais interdependentes, o que acaba por exigir estruturas descentralizadas. “A cidade sustentável não pode ser gerida por modelos macros, mas sim por meio de estruturas descentralizadas que proporcionem, por exemplo, a gestão regional dos mananciais de água urbanos e a geração de energia localmente, minimizando impactos e conferindo maior autonomia às cidades”, ressalta Maurício Waldman, geógrafo e sociólogo da Universidade de São Paulo (USP).

Esperança; Há um ano, a economia mundial estava em queda livre. Hoje o cenário é muito diferente, os mercados econômicos estão em recuperação e crescimento. Há alta especialmente em países desenvolvidos. Com o panorama de pós-crise econômica em passos lentos ainda existe centenas de milhares de pessoas no mundo em busca de trabalho e meios de subsistência.

Prioridades; O investimento no desenvolvimento sustentável é crucial para a sociedade, tal ação torna possível simultaneamente o crescimento global e o respeito ao meio ambiente.

Áreas-chave para uma nova economia institucional sustentável; Novas tendências de mercado são relatadas por estudos da GlobeScan, MRC Mclean Hazel e Siemens; que mostram as seguintes áreas-chave para o desenvolvimento sustentável das cidades.

Transporte / Energia / Abastecimento de Água e Gestão de Resíduos / Saúde / Segurança

Transporte; Forte ênfase na solução de transporte coletivo.

Energia; Relevância na tomada de decisões e energias renováveis na crista da onda.

Abastecimento de água e gestão de resíduos; Reutilização da água e maior participação do setor privado na gestão de recursos hídricos.

Saúde; Ênfase em soluções preventivas.

Segurança; Abordagem pró-ativa de segurança.

Texto by. Clayton Fernandes.

3 de novembro de 2009

Pacto Global - Testemunhal em nome do Brasil

Acesse o documento no link abaixo;
Veja a página 17 do referido documento oficial da ONU.
Testemunhal de Clayton Fernandes
Texto escolhido pela comissão das Nações Unidas para
representar o Brasil na Conferência de Chefes de Estados do Mundo,
reunidos na Dinamarca.
Click no link e/ou no título desta citação.
Documento registrado e impresso pela ONU em 2009/2010.
New York, U.S.A.

7 de outubro de 2009

As novas responsabilidades empresariais!

O papel das grandes empresas está cada vez mais vinculado a ações em prol da sociedade e não apenas se concentra em gerar lucro.

Indicadores internacionais mostram que a economia global sofreu grandes alterações nos últimos 50 anos. Segundo pesquisa da Marketing Analysis do Brasil, os índices econômicos mostram que há uma mudança radical entre os atores da sociedade e os setores empresariais, em 2005 dos 100 maiores PIBs do mundo, 34 são representados por empresas multinacionais.

Em 2009 o processo de aquisições e fusões aumentou exponencialmente, multiplicando ainda mais o poder das empresas em relação ao poder monetário do Estado. O cidadão comum do mundo que é também o consumidor de produtos fabricados pelas empresas multinacionais está atento diante de qual deve ser o foco e o papel das corporações multinacionais instaladas em seus países.

O estudo da Marketing Analysis apontou em nove capitais do Brasil que o consumidor nacional atribui a importância da prática de responsabilidade social pelas empresas, elevando como fator essencial além de suas responsabilidades e funções básicas.
De acordo com a pesquisa apenas 28% dos consumidores entrevistados afirmam que o papel das grandes empresas é concentrar-se em gerar lucro, pagar impostos, gerar empregos e cumprir leis pertinentes a suas categorias de produção. Entre esses consumidores pode-se citar o economista Milton Friedman, neoconservador e inspirador das elites empresariais latino-americanas, dos anos 70,80 e 90, na defensoria de que o objetivo social corporativo deve ser mínimo ou nulo perante a sociedade em que negocia seus produtos e serviços. Essa ideia é vista no século XXI como ultrapassada e arcaica, encontrando-se atualmente como minoria entre as gestões empresariais.

O resultado da pesquisa Analysis denota que 36% dos consumidores dizem que o papel das empresas, além do óbvio em gerar lucro, cobertura fiscal, prover empregos, obedecer a leis, etc., é ajudar ativamente de forma responsável à construção de um povo e uma nação sustentável e cidadã. Cerca de 27% ouvidos pela pesquisa colocam que o papel das empresas é o de ter um padrão de comportamento entre os dois vetores; lucro e responsabilidade social.

Uma empresa comprometida não apenas com as atribuições básicas do mercado, mas com a sustentabilidade via responsabilidade sócio-ambiental, ao qual está inserida, tem quase duas vezes e meia mais apoio social e retorno financeiro, do que aquelas que apenas cumprem suas ações básicas da cartilha do capitalismo do século XX, limitadas ao escopo operacional tradicional da velha guarda da industrialização.
Tais empresas estão fadadas ao encolhimento de vendas e perdas de parceiros e limitação de stakeholders. O mundo empresarial contemporâneo requer uma nova visão social por parte dos gestores empresariais em relação aos produtos e serviços ofertados no mercado aos novos consumidores em geral. Texto por Clayton Fernandes.

9 de setembro de 2009

Em busca do poder

O lançamento do Pré-Sal (exploração de reservas de petróleo em águas profundas) pelo governo Lula reacende a máxima de que energia é poder! O histórico de relacionamento entre a civilização e sua primordial fonte energética é extenso e íntimo demais para que em um estalar de dedos tome rumos radicalmente diferentes. Tão íntimo que estamos falando de moléculas de carbono, das quais o petróleo é feito tanto quanto nós e demais seres vivos. Entretanto, é justamente o carbono lançado na atmosfera de forma descontrolada que se tornou a maior ameaça da vida na Terra.

Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/Universidade Federal do Rio Janeiro,o colapso dos mercados serve como um ruidoso wake-up call de que o sistema econômico-ecológico em que vivemos no planeta precisa ser relançado sobre novas bases, nada mais fundamental que rever o combustível que deve girar novos motores.

Energia altamente concentrada em forma líquida, com ocorrência nos quatro cantos do mundo e capaz de ser utilizado em todos os países, o petróleo prestou-se a mover a economia mundial com escala, preços globais e eficiência. Finito é, mas há controvérsias quanto à data em que se esgotará ou se tornará tão difícil de extrair que até as mais avançadas tecnologias não conseguirão garantir sua viabilidade comercial.

Hoje, apenas 13% da energia primária produzida no mundo é renovável. Os demais 87% dividem-se em petróleo, gás natural, carvão mineral e energia nuclear. No Brasil, a proporção é de 45% (renovável) para 55%, relação que tende a ficar estável, segundo Leonardo Caio, coordenador-executivo da Pós-Graduação em Negócios de Petróleo, Gás e Combustíveis da Fundação Instituto de Administração (FIA). Por mais que as petrolíferas anunciem sua transformação em empresas de energia, a participação de fontes renováveis nos investimentos totais ainda é diminuta. “Nós bem que gostaríamos, mas a matriz energética no mundo não vai mudar significativamente em menos de 30 anos”, diz Saul Suslick, diretor do Centro de Estudos do Petróleo (Cepetro), da Unicamp.

O Sol é uma alternativa de geração de energia renovável não aproveitada de forma real. A fonte de energia solar é diária e sem restrições de uso. No que diz respeito à geração de energia através do Sol, o Brasil poderá contar com uma vantagem comparativa permanente que lhe confere o clima. No entanto, para que esta vantagem se concretize, é necessário potencializá-la pela pesquisa e por investimentos nos equipamentos apropriados. Dada a importância do aproveitamento da energia solar captada pela fotossíntese, convém olhar além dos biocombustíveis e avançar na direção das demais formas de aproveitamento dessa energia. Além de pesados investimentos em equipamentos e tecnologia para exploração do Pré-Sal o governo federal poderia ficar atento em relação a aquisição de tecnologias para geração de energia renovável, seja via luz solar, pequenas centrais hidrelétricas ou fazendas eólicas. Empresas como a Petrobrás deve de fato alcançar geração de energia renovável e não apenas usar essa fonte de energia como plataforma de marketing institucional, uma vez que o principal negócio da empresa é o petróleo.

A revista Fortune recentemente assinalou uma corrida por parte de várias empresas para adquirir terrenos situados no deserto de Mojave, nos estados da Califórnia, de Nevada e do Arizona, com o objetivo de ali instalar centrais elétricas movidas a energia solar. Os maiores bancos americanos estão envolvidos e os preços da terra dispararam: antes da última crise financeira, chegaram a US$ 25 mil por hectare em lugares onde os mesmos terrenos, há poucos anos, não valiam mais de US$ 1.250.

Segundo estimativas, o mercado da energia solar vai movimentar nos Estados Unidos US$ 45 bilhões em 2020. A Ausra,uma empresa recém-formada em Palo Alto, anunciou que vai construir projetos de 1 GW por ano. Por sua vez, a OptiSolar, de Hayward, assumiu o controle de mais 40 mil hectares para instalação de usinas fotovoltaicas com potência total de 9 GW.
Trata-se de uma mudança significativa de escala, já que a maior usina fotovoltaica em funcionamento é de 15 MW. A empresa espanhola Abengoa, muito ativa no seu país de origem, está montando uma usina de 280 MW no Arizona. Espanha e Portugal são dois outro países que apostaram na energia solar.
Além disso, na Cúpula Euro-Mediterrânea,realizada em Paris em julho, foi aprovado um plano de aproveitamento da energia solar na África do Norte. Este integraria um esquema ambicioso – e caro, estimado em 45 bilhões de euros – de construção de uma superrede que permitiria aos países europeus compartilhar a energia elétrica produzida a partir de diferentes fontes renováveis: energia solar na África do Norte, energia eólica no Reino Unido e na Dinamarca, e energia geotérmica na Islândia e na Itália. Fontes: PG.22, Petrobrás, Unicamp, UFRJ. By. Clayton Fernandes.

10 de agosto de 2009

"Este é o momento!"

Em 2006 foi apresentada, no Congresso dos EUA, uma proposta para eliminar as tarifas de importação de etanol de 0,54 US$/galão. De lá pra cá, apenas os 25 países caribenhos têem o direito de exportar até 7% da demanda americana com isenção total de tarifas no âmbito do CBTPA, Caribbean Basin Trade Partnership Act.
Já em 2009, a política democrática do presidente americano Barack Obama, conforme apresentado, noticiado e registrado em http://mixideias.blogspot.com/2009/07/obama-apoia-o-etanol-de-milho.html , vem 'infelizmente' apoiando, com ações protecionistas, a bancada ruralista do seu congresso em prol do etanol produzido a base de milho.

É certo de que o etanol deva concorrer com outras fontes de energia renováveis como hidrogênio e a eletricidade (carros elétricos). Entretanto, por razões estratégicas e/ou protecionistas, é importante aqui retomar a agenda estratégica para relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos. A execução da seção brasileira do projeto agenda bilateral é comandada pelo CEBRI - Centro Brasileiro de Relações Internacionais, via o CEBEU - Conselho Empresarial Brasil e Estados Unidos, ao qual temos a honra de apoiar desde 2006, participando de reuniões presenciais no auditório da FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado, São Paulo.

Além do CEBEU atuamos como voluntário em ações de políticas internas correlacionadas a saúde pública dos americanos, onde o presidente Barack Obama me exclama, através de e-mail´s trocados, que "Este é o momento!" para a mudança do sistema de saúde americano com apoio da população e do congresso. Aproveito o ensejo para dizer que também é o momento para que os EUA e Brasil coordenem políticas públicas em sintonia reginonal para garantir que o crescimento do mercado de etanol seja real e sustentável nos dois países.

A agenda coloca que o Brasil e EUA têm grande interesse que o etanol se torne uma commodity global. Aparentemente, por razões de segurança energética, isso só se tornará possível com uma diversificação dos produtores mundiais. Um esforço nesse sentido pode ser feito em conjunto, envolvendo inclusive a dimensão regulatória. De fato, a consolidação do álcool combustível como uma commodity no mercado mundial requererá a definição de padrões internacionais para o produto e Brasil e EUA podem trabalhar juntos nesta direção.

Em São Paulo, no ano de 2007, o ex-presidente americano George W. Bush assinou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um protocolo de intenções na área energética para garantir a produção de energia limpa e sustentável. Tal documento trazia a possibilidade de troca de tecnologias voltadas a produção de etanol e possível aumento de % inserção desse combustível na frota de veículos dos Estados Unidos.

De acordo com o CEBRI, em 2007 nos EUA, a produção de etanol situava-se em torno de 15 bilhões de litros. Em 2002, foram produzidos 7,9 bilhões de litros, subindo para 12,9 bilhões em 2004. A nova lei de energia americana (Energy Policy Act de 2005) estabelece uma meta de uso de 28,4 bilhões de galões anuais de álcool combustível a partir de 2012.

Enquanto a demanda do mercado americano de energia sustentável aumenta a cada dia, o congresso brasileiro perde precioso tempo tratando de argumentos internos em prol de mantenedoria do poder presidencial da casa.

Acordos bilaterais - Segundo o Conselho Empresarial Brasil - Estados Unidos "há a possibilidade de bons resultados em diferentes setores da ciência e da tecnologia, onde o pragmatismo tem prevalecido, sobretudo nas áreas de saúde, pesquisa biomédica, ciências da terra e atmosférica". A área de energia é, de longe, a mais promissora, atualmente e no futuro, para o desenvolvimento da cooperação bilateral, em suas diversas vertentes, sobretudo as tecnologias de renováveis. "A tecnologia de renováveis energéticos, de modo amplo, com ênfase no etanol, no biodiesel e em outros produtos do agronegócio, pode e deveria constituir um elemento central da cooperação em ciência e tecnologia em suas diversas vertentes: formação de pessoal, intercâmbio quanto a técnicas agrícolas e agronômicas, processos industriais e construção conjunta de mercados para os produtos inovadores", conclui relatório do CEBEU.

Agenda - A agenda bilateral proposta em 2006, mas ainda atualíssima em 2009, traduz a opção por centrar os esforços de cooperação em poucos temas que tenham cumulativamente três características: Natureza estratégica; Temas nos quais os dois países sejam atores relevantes no cenário pertinente, seja ele regional ou mundial; e Temas em relação aos quais se possa formular uma hipótese realista e pragmática de cooperação levando a soluções ganha-ganha para os dois países. Uma forma de negociação 50% a 50% para ambos.

Os temas primordiais da agenda bilateral proposta em 2006, ainda devem fazer parte do foco de ação do atual governo Obama e do governo Lula e de seu vindouro(a) sucessor(a) em 2010 (Dilma ou Serra):

* Negociações comerciais;
* Reforma da OMC;
* Energia;
* Cooperação política na América do Sul;
* Acordos em temas importantes para o ambiente de negócios.

A Royal Business & Associados - www.royalbusinessconsult.com.br mantém através de seu diretor presidente ações políticas de debate focado na área de energia renovável e incentivo a novas práticas de relações internacionais no âmbito de comércio e cooperação de novas leis para a prática de negócios promissores entre Brasil e Estados Unidos. A empresa assina e apoia o desenvolvimento dos temas propostos na agenda do CEBRI como a formação de um mecanismo institucional que “enquadre” as diferentes iniciativas aqui relatadas. Fontes: Casa Branca, My Barack Obama.com, CEBRI, CEBEU, FAAP, Mix Ideias.

Edição e Texto by Clayton Fernandes.

13 de julho de 2009

COP 15

Após a divulgação do relatório de mudanças climáticas da ONU - (IPCC - Painel Internacional de Mudanças Climáticas) em 2008, a discussão do aquecimento do Planeta ainda não chegou de forma plena e consciente aos círculos acadêmicos. Os políticos e economistas tentam buscar um ponto comum para a continuidade do Protocolo de Kyoto com o advento e aprovação do COP-15 (Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Sua realização está prevista para o mês de dezembro próximo e é aguardada com expectativa e esperança por todos os que se preocupam com as mudanças climáticas e seus impactos no mundo em que vivemos. Representantes de cerca de 200 países estarão em Copenhague (Dinamarca) para um dos encontros mais importantes na história – a 15a, desde a convenção de Estocolmo realizada em 1972.

No entanto, pouco se fala em educação ambiental nas escolas do mundo. Como chegar as ruas e pedir a contribuição do cidadão comum para a sua adesão ao controle e apoio a redução de emissão de gases tóxicos que aquecem a atmosfera do planeta se tudo a princípio está nas mãos do "mercado" e não da educação. Perguntei no último mês de junho de 2009 em POST de meu blog; http://my.barackobama.com/page/community/blog/ton (presente na comunidade que apresenta indagações diretas a Casa Branca e, em específico ao presidente Barack Obama; além de levar questionamentos de diversos tópicos a centenas de milhares de formadores de opinião locados nos Estados Unidos); Quais seriam os grandes desafios da Educação Ambiental frente a esta nova “disciplina” a se inserir nos meios acadêmicos? A resposta está na filosofia da instrução ambiental que deve se embasar em projetos do cotidiano da sociedade mundial.
Por exemplo, as empresas e governos do planeta podem contribuir com projetos de reciclagem, de reflorestamento, de consumo sustentável, além do desenvolvimento de novas tecnologias que propiciem a geração de energia limpa.

Agora em julho de 2009 tive a honra de ser convidado para expressar um testemunhal como CEO da Royal Business & Associados, junto a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas 2009 -Selemos o acordo, por um crescimento verde, protejamos o planeta. (Seal the Deal at COP 15);
(Como a companhia de estabelecimento de negócios e projetos, nós da Royal Business & Associados apoiamos o combate ao aquecimento global; no tempo atual, de modo que o nosso futuro seja próspero; com a aplicação de novas tecnologias para a geração de energia renovável. Defendemos a posição da ONU que a temperatura média global não pode aumentar mais do que 2ºC e que o mundo precisa reduzir as emissões de CO2 em 50%, até 2050 e, que os países ricos precisam assegurar as nações em desenvolvimento com recursos financeiros e transferência tecnológica em favor de um mundo melhor, além de incentivo a educação ambiental.)
Todos os testemunhais serão publicados em setembro no site do Pacto Global e compartilhados com os chefes de Estado e Governo do mundo todo que participarão da cimeira de mudança climática organizada pelas Nações Unidas a ser realizada na Dinamarca em dezembro de 2009. By. Clayton Fernandes

5 de junho de 2009

Consumo responsável

Instituições privadas, governamentais e ONGs, a pouco mais de uma década, perceberam a importância mercadológica da gestão responsável e passaram do estágio inicial de filantropia à atual busca pelas práticas de desenvolvimento sustentável. Tal mudança se deve à exigências de um novo consumidor mais informado em relação aos direitos universais. Atualmente os hábitos de consumo irresponsáveis são a causa de sérios problemas sociais e ambientais. Consome-se mundialmente 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor.
A expectativa vindoura é de que os consumidores modernos assumam um papel fundamental no estímulo e na cobrança individual e coletiva por ações efetivas de responsabilidade socioambiental. Em relação às instituições, espera-se que ajam também de forma socialmente e ambientalmente responsável, não apenas por seu interesse próprio, mas sim motivadas pela influência das partes interessadas no seu negócio, entre elas, os consumidores.
Na edição de 2007, o 4º FWHouse; Salão Internacional de Negócios que acontece em paralelo à São Paulo Fashion Week (SPFW) – um dos principais eventos de moda do país; tomou como pré-requisito a defesa da política de sustentabilidade entre as marcas participantes do salão de negócios. A própria organização da SPFW deu o exemplo: o tempo de montagem e desmontagem do evento foi reduzido de 35 para 25 dias, representando uma economia de 30% em energia. Nas salas de desfile, equipamentos mais modernos propiciaram uma redução de 18% no consumo de biodiesel. A coreografia, assinada por Daniela Thomas, seguiu o politicamente correto: foi reciclada. O staff da SPFW utilizou em 2007 o mesmo material, cerca de 32 toneladas de papelão – reaproveitados da edição de 2006, com um toque artístico na textura e nova pintura, pronto para ser reutilizado.
A Natura, aproveitando o ensejo de consumo responsável e sustentabilidade, lançou também no 4º FWHouse a sua linha de sabonetes Ekos, feitos com material produzido na unidade industrial de Benevides no Estado do Pará. Novo pólo de desenvolvimento e pesquisa da empresa, que está adequando toda a sua produção de sabonetes a base de massa vegetal de palma, para óleos vegetais extraídos de frutas como inajá, tucumã, buriti, patauá e murumuru, adquiridas de cooperativas e associações de pequenos agricultores e comunidades extrativistas locais. Os produtos dessa empresa de cosméticos estão fazendo a diferença para com a conservação do meio ambiente e para o desenvolvimento de comunidades do norte do país.
Em virtude do princípio de direito é consagrado o valor coletivo de que todos os cidadãos são co-responsáveis pela conservação sustentável do meio ambiente e igualmente pelo dever ético, social e político perante as gerações presentes e futuras. A consolidação desse princípio como ato de cidadania, condição essencial para construirmos uma sociedade sustentável, impõe uma tarefa educacional, com informações práticas de sustentabilidade perante a nação. A responsabilidade social empresarial implica assumir a responsabilidade sobre os impactos das atividades da empresa, tanto no ambiente interno como no externo, e também no que diz respeito aos seus produtos e serviços.
Informar-se sobre os impactos da produção e do pós-consumo de produtos e serviços é um instrumento fundamental para ajudar os consumidores a cumprir sua responsabilidade. Para tanto, é preciso que as atividades das empresas se tornem transparentes para os consumidores. Sem isso, a responsabilidade social empresarial e o consumo ético são mera retórica.
Como membro do CEBEU – Conselho Empresarial Brasil / Estados Unidos, manifesto aqui em favor do consumo responsável, resguardadas as especificidades de cada uma das nações, de biocombustíveis com o estabelecimento de normas e padrões globais para o produto, sem que a agricultura e o meio ambiente sejam afetados de formas inadequadas. Energia e alimentos devem caminhar em sintonia sustentável e não em contraposição mercantil.
Antes de sair às compras, questione-se: necessito, mesmo, desse serviço ou produto? Ele economiza energia? Não é poluente? É reciclável? Seus ingredientes ou componentes são obtidos respeitando-se a conservação do meio ambiente e da saúde humana? Ele é seguro? A empresa respeita os direitos dos trabalhadores e do consumidor? Procure informações sobre os impactos sociais e ambientais dos produtos e serviços e mude os seus hábitos de consumo sendo um consumidor responsável.
By. Clayton Fernandes